Morre Menino Guatemalteco Que Foi Detido Na Fronteira

2024 Autor: Steven Freeman | [email protected]. Última modificação: 2023-12-17 08:19

Um garoto guatemalteco de dois anos e meio morreu na noite de terça-feira, depois de ser preso pelas autoridades ao atravessar a fronteira com o México. Tekandi Paniagua, cônsul da Guatemala em Del Río, Texas, confirmou quarta-feira a morte do menor e informou que o menino havia atravessado a fronteira acompanhado por sua mãe.

O menor chegou a El Paso, Texas, no início de abril e tinha dificuldade em respirar, pelo qual foi internado em um hospital sob custódia das autoridades de imigração. Lá, ele foi diagnosticado com pneumonia e permaneceu até sua morte, como confirmado pelo The Washington Post.

Assim, a criança se torna o quarto garoto guatemalteco que morreu em solo norte-americano desde dezembro, depois de ser preso pelas autoridades, conforme confirmado pela CNN.

Em dezembro, a menina de 7 anos, Jakelin Caal Maquin, morreu de sepse dentro de dois dias após ser presa atravessando a fronteira com o pai. Semanas depois, o garoto Felipe Gómez Alonzo, 8 anos, morreu de complicações do mesmo tipo de infecção enquanto estava sob custódia da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA.

Uma foto da Caravana Migrada, que deixou a América Central em 2018:

Em 30 de abril, o garoto Juan de León Gutiérrez se tornou a terceira vítima fatal quando morreu em um hospital no Texas, alguns dias depois de chegar à Casa Padre, um escritório de realocação de refugiados em Brownsville. As causas de sua morte ainda não foram reveladas, no entanto, fontes garantem que o garoto mostrou sinais de fadiga no dia seguinte à sua chegada, como confirmado pela cadeia.

Após essas mortes, as autoridades de imigração lançaram novas medidas para monitorar a saúde dos menores que atravessam a fronteira, incluindo exames médicos. No entanto, os defensores dos direitos civis questionaram as práticas da Patrulha de Fronteira e sua capacidade de cuidar daqueles que foram presos enquanto estavam sob custódia. Por seu lado, porta-vozes da agência dizem que a onda de migrantes que cruzam a fronteira sul excedeu suas capacidades.