Sobrevivente Diz Que Mudaram Rota De Voo Chapecoense

Sobrevivente Diz Que Mudaram Rota De Voo Chapecoense
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Vídeo: Sobrevivente Diz Que Mudaram Rota De Voo Chapecoense

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Vídeo: Goleiro relata detalhes da tragédia aérea da Chapecoense 2024, Pode
Anonim
Erwin Tumiri
Erwin Tumiri

Erwin Tumiri, o técnico boliviano que sobreviveu ao acidente de avião Chapecoense, garante que não foi informado da mudança de rota que levou o voo da companhia aérea Lamia diretamente a Medellín sem parar em La Cobija, Colômbia, como aparentemente planejado.

“Como técnico, meu trabalho é fazer a pré-verificação. Fiz um relatório contando com uma parada em Cobija. Eles não me disseram que iríamos diretamente para Medellín. Antes da decolagem, perguntei novamente, mais de uma vez, e eles me disseram que iríamos”, disse o sobrevivente de 25 anos do programa brasileiro Fantástico (Globo).

A principal hipótese com a qual os investigadores do incidente trabalham é que as aeronaves fabricadas na Inglaterra caíram porque ficaram sem combustível, conforme indicado pelas conversas gravadas entre o piloto, Miguel Quiroga, e a torre de controle.

Em entrevista à agência de notícias Associated Press, Tumiri parecia apontar para essa tese. Eu não sei se era gasolina. É o que as investigações dirão, mas sempre que voamos, fomos primeiro a Cobija e retornamos por esse caminho. Nesta ocasião, eles me disseram que faríamos o mesmo”.

As declarações do sobrevivente coincidem com a decisão das autoridades de prender três funcionários da Lamia em conexão com a suposta responsabilidade pela tragédia.

Tumiri, que mora em Villa México, um bairro pobre do sul da Bolívia, voltou para casa na terça-feira depois de receber alta de uma clínica privada, onde foi avaliado por um possível edema cerebral.

O boliviano disse que ele estava voando com Lamia por cinco meses e que desde então ele fez uma dúzia de viagens como técnico contratado por outra empresa, por isso não fazia parte da equipe da companhia aérea, que ele descreveu como sério.

O acidente de avião matou 71 pessoas, a maioria jogadores e dirigentes da seleção brasileira de Chapecoense, que disputava o primeiro jogo da final da Copa Sudamericana em Medellín.

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