México Acusa Carolina Herrera De Apropriação Cultural

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Vídeo: México Acusa Carolina Herrera De Apropriação Cultural

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Anonim

Apenas alguns meses atrás, Carolina Herrera se retirou permanentemente das passarelas e da direção criativa da empresa que leva seu nome e deu seu trono ao jovem designer Wes Gordon, que já havia trabalhado em casas como Óscar de la Renta e Tom Ford.

Logo após apresentar sua mais recente coleção Resort 2020, a designer americana e a lendária marca de moda enfrentam tremenda controvérsia depois que a secretária de cultura do México, Alejandra Frausto, escreveu à empresa acusando-a diretamente de apropriação cultural e tendo desenhos usados criados por comunidades indígenas mexicanas.

No site da marca, eles explicam que a coleção é inspirada no espírito alegre e colorido de umas férias latinas. "Inspirada na alegria de viver que é sinônimo de época natalícia, esta coleção apresenta impressões que evocam deleite eclético, silhuetas inesperadas e energia vibrante".

Conforme relatado pela agência de notícias Reuters, Frausto enviou uma carta endereçada diretamente ao designer e fundador da marca, na qual ele exige que eles expliquem com base no que decidiram fazer uso desses elementos culturais indígenas e nos quais também perguntam se Haverá um retorno econômico de suas vendas para essas comunidades.

As notícias já foram divulgadas em todo o mundo e geraram um debate nas redes em que uma hashtag (#Mexicosinplagio) foi criada em protesto contra a apropriação cultural de que um dos países com a maior tradição têxtil do mundo é vítima.

A senadora de Oaxaca, Susana Harp, publicou um discurso através das redes nas quais explica que existem maneiras de honrar os projetos originais das comunidades indígenas, como Carolina Herrera fez em uma coleção de sacolas que lançou em 2015 colaborando com tribos mexicanas.

E para você, o que você acha da controvérsia?

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