A Loja De Artesanato On-line Que Você Precisa Conhecer
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Vídeo: A Loja De Artesanato On-line Que Você Precisa Conhecer

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Anonim

Se você gosta de se perder no mercado de artesanato e comprar peças únicas, mas não tem tempo e dinheiro para pegar um avião e se instalar em Coyoacán ou Chichicastenango, esta loja on-line irá encantar você.

Nomadic Friends é o resultado das viagens mundiais de Daniela De Lara, fashionista brasileira e nômade no Brooklyn (por enquanto), onde você pode encontrar peças incríveis, como essas sacolas guatemaltecas com huipiles reciclados, preciosos kaftans marroquinos ou algumas sacolas brasileiras palha que está sendo o hit deste verão. Continue lendo para descobrir sua história.

Quais foram seus primeiros passos no mundo da moda?

Trabalhei em várias empresas de moda de São Paulo e Nova York e até no setor financeiro, mas estava sempre procurando um emprego com o qual me identificasse. Meu último trabalho antes de começar o Nomadic Friends foi no mundo das finanças, na época minha mãe foi diagnosticada com câncer e morreu em menos de um mês. Meu mundo desmoronou e percebi que tinha que mudar minha vida e fazer algo que fazia mais sentido para mim e para o mundo em que vivemos. Decidi largar meu emprego e viajar. Passei quatro meses em Trancos, uma pequena cidade costeira do Brasil, e lá entrei em contato com Araue, da tribo Pataxo, que vende artesanato indígena; Solange, uma artesã que criou o icônico biquíni de crochê que agora você encontra em todo o mundo e artesãos de todos os cantos cujo trabalho ela queria mostrar ao mundo.

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Como você decidiu criar sua própria loja de moda e acessórios on-line?

No começo, era apenas uma ideia, mas depois decidi transformá-la em um negócio. Juntei algumas peças da minha visita a Trancoso e, em seguida, minha primeira viagem em busca de novas peças foi para a Guatemala. Foi lá que descobri como os huipiles faziam e entendiam o processo de fabricação do tecido e como eles usavam as plantas para tingir. Depois fui ao Marrocos, o mercado de jade em Hong Kong, Bali e Vietnã. Percebi que a maneira como as pessoas consomem está mudando, agora estamos cientes de como os produtos são feitos e do impacto social que eles têm. Hoje entendemos que o consumidor tem o poder de mudar o mundo com suas compras.

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Que tipo de roupa e acessórios você procura em suas viagens?

Primeiro, tenho que gostar do estilo, algo étnico que mostra a herança cultural do país, mas que você também pode usar no seu dia a dia. Aprecio produtos feitos à mão ou produzidos com fibras naturais e corantes não tóxicos e, se for com materiais reciclados, melhor ainda, mais sustentáveis. Antes de viajar para um novo lugar, gosto de ler sobre sua cultura e entender seus negócios e tradições. Há uma citação de Paulo Cohelo que eu amo, ele diz: “a cultura faz as pessoas se entenderem melhor e se elas se entendem melhor em suas almas, é mais fácil superar as barreiras econômicas e políticas. Mas primeiro eles precisam entender que seus vizinhos são como eles no final, com os mesmos problemas e as mesmas perguntas.”

Você tem uma peça favorita?

Para mim, a história está muito ligada a cada peça de roupa. Lembro-me de quem o fez, como foi feito, o impacto ambiental e social que tem. Eu amo a bolsa maia que eu trouxe da minha primeira viagem à Guatemala. Comprei na Renan, no mercado de Chi Chi, e é fabricado com huipiles reciclados. Ele me disse que trabalha com as mulheres maias das montanhas. Eu também amo jaquetas Indigo da tribo Red Dao do Vietnã, elas são tingidas com plantas e os bordados são muito detalhados e muito complicados de fazer, leva meses para terminar. Ou as sacolas da Fe Handbags, uma marca colombiana que trabalha com mulheres Tule e Embera Katio na Colômbia.

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