2024 Autor: Steven Freeman | [email protected]. Última modificação: 2023-12-17 08:19
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na segunda-feira uma versão revisada de seu controverso decreto de imigração que estipula a proibição de entrada no país de imigrantes de seis países predominantemente muçulmanos.
Uma das maiores mudanças do primeiro veto é que o Iraque cai da lista de países sancionados, que inclui Irã, Sudão, Iêmen, Síria, Líbia e Somália. Também elimina a extensão do veto aos imigrantes daqueles países que já têm permissão para entrar nos Estados Unidos.
"Se você tem um visto atualizado válido, nós o recebemos", disse o secretário de Segurança Interna Jim Kelly, que anunciou a mudança junto com o secretário de Estado Rex Tillerson e o procurador-geral Jeff Sessions.
Segundo o New York Times, o Iraque não permanece na lista porque Bagdá implementou novos procedimentos, como uma investigação mais rigorosa sobre antecedentes e troca de informações. Também foi levada em consideração uma estreita colaboração com Washington na luta contra o ISIS, disse uma fonte ao jornal.
O veto indefinido anterior à entrada de refugiados sírios também foi alterado, que agora permanece com uma suspensão de 120 dias, que ao final deste período deve ser revisada para avaliar se é necessário renovar.
"Viajar sem regulamentação, sem revisão, não é um privilégio universal, principalmente quando a segurança nacional está em jogo", acrescentou Kelly.
A nova ordem executiva entrará em vigor no dia 16 de março e estabelece a suspensão temporária da entrada nos Estados Unidos por 90 dias para cidadãos dos seis países que não possuem o visto adequado.
Um porta-voz da Casa Branca disse que o decreto garante que dezenas de milhares de pessoas que têm residência permanente nos Estados Unidos e são dos países que aparecem na lista, não serão afetadas por esta lei.
Diferentemente do decreto anterior, desta vez o presidente assinou o documento em particular e sem a presença de câmeras, enquanto delegava aos membros de seu gabinete a apresentação do novo veto.
Os críticos enfatizaram que o novo documento é uma versão diluída do decreto paralisado pelos tribunais devido à sua alegada inconstitucionalidade, mas continua sendo uma proibição discriminatória.
"Um veto diluído ainda é um veto", disse o líder da minoria democrata do Senado, Chuck Schumer, em comunicado. "Essa ordem executiva perigosa nos torna mais vulneráveis, e não menos, é maligna e antiamericana".
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