Vítima De Tráfico De Seres Humanos Conta A Sua História

Vítima De Tráfico De Seres Humanos Conta A Sua História
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Vídeo: Vítima De Tráfico De Seres Humanos Conta A Sua História

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Anonim

Carla Jacinto, vítima de tráfico de seres humanos, abriu seu coração no programa Don Francisco convida você (Telemundo), onde, além de servir de exemplo de sobrevivência, instou outras jovens a não cair nas mesmas armadilhas que ela. A jovem mexicana que visitou o Papa Francisco para compartilhar sua mensagem também deu seu testemunho no Congresso dos EUA e agora é porta-voz contra o tráfico de pessoas.

Apresentando o caso da jovem em seu programa, Dom Francisco explicou que Jacinto foi abusado desde criança em sua casa e aos 12 anos deixou sua casa apaixonada por um homem dez anos mais velho que ela. "Desde os cinco anos [fui abusada por] uma pessoa muito próxima", disse Jacinto sobre os abusos que sofreu quando criança, sem revelar o nome do agressor. "Eu nunca falo sobre isso, porque é algo que marca o começo de tudo que vivi".

E acrescentou sobre o homem que a levou de casa: “Eu me apaixonei. Ele me ofereceu o que eu não tinha em minha casa. Quando ele constrói tudo, ele me diz: 'Sabe de uma coisa? Você tem que trabalhar'. Naquele momento, ele me disse que tinha que trabalhar no serviço de sexo, em um bordel. A primeira vez que me levaram a Guadalajara foi uma provação, porque nunca pensei que a pessoa que supostamente me amava faria cada pessoa me usar como um objeto”.

Carla Jacinto
Carla Jacinto

Seu parceiro também foi violento, ela disse. "Ele me bateu todos os dias. Quase me matou”, disse Jacinto, acrescentando que o homem ameaçava matar sua família se ela fugisse. "Você pode imaginar a imagem de como eles vão matar sua mãe, se não o fizer? Foi isso que me manteve lá por tanto tempo.

José Víctor, 62 anos, um dos clientes daquele local, pagou apenas para conversar e a motivou a mudar sua vida, disse ela. "Esse era o anjo da guarda que eu precisava", disse ele. “Você acredita em absolutamente nada. Você vê um futuro que sempre será como um escravo lá, com correntes que não podem ser vistas”. Victor, ele garante, a motivou a fugir. "Ele começou a me dizer que eu valia uma mulher."

Segundo Jacinto, dar à luz a filha a fez querer outro futuro. "Um filho é a coisa mais importante que você pode ter na vida, em qualquer situação que ele venha", admitiu a jovem, que fugiu do agressor e se refugiou na casa de um parente. E o que aconteceu com o seu carrasco? "Ele não está na prisão. Estamos livres há nove anos, porque ele tem muitos contatos.”

Atualmente, Jacinto se dedica a aumentar a conscientização sobre a exploração sexual e o tráfico de pessoas. “Meu trabalho hoje é a prevenção, com os jovens, as crianças que precisam absorver essa questão. Fui convidado para diferentes países com autoridades diferentes”, afirmou. “É educar a polícia, a polícia, mas acima de tudo, pais e filhos das escolas de ensino fundamental, médio, médio e superior. Aos 12 anos, ninguém me disse o que era tráfico humano. Eles não me explicaram como uma pessoa pode fazer você se apaixonar e depois mantê-lo sequestrado por tanto tempo.

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